Não obstante a diligência da DXA em colocar em prática a política desinvestimento delineada no Contrato de Carteira Administrada (“CARTEIRA”), os ativos integrantes da selecionados estão, por sua natureza, sujeitos a flutuações típicas do mercado, risco de crédito, condições adversas de liquidez, mesmo que a DXA atue de forma diligente na gestão dos ativos e das Empresas Investidas e mantenha rotinas e procedimentos de gerenciamento de riscos, não há garantia de completa eliminação da possibilidade de perdas para os CONTRATANTES da CARTEIRA. A DXA não poderá ser responsabilizado por eventual depreciação dos bens ou ativos que compõe a CARTEIRA ou prejuízos, assumindo os CONTRATANTES os riscos inerentes a estes tipos de investimentos. Não há qualquer garantia de que os objetivos dos investimentos integrantes da CARTEIRA serão alcançados.
§1º. Os recursos que constam da CARTEIRA estão sujeitos aos seguintes fatores de riscos, de forma não exaustiva:
(i) Risco de Liquidez e Mercado Secundário: Os Ativos integrantes da CARTEIRA são constituídos por ações, bônus de subscrição, debêntures e outros títulos conversíveis ou permutáveis em ações de Companhias de Capital Fechado (“Empresa Investida”), que, por sua natureza, são ativos ilíquidos que apresentam peculiaridades em relação às aplicações usuais da maioria dos ativos integrantes do sistema de investimento brasileiros, já que não existe, no Brasil, mercado secundário com liquidez garantida. Os recursos investidos na CARTEIRA deverão permanecer disponíveis durante todo o prazo de vigência do investimento, não havendo possibilidade de resgate, amortização ou transferência, salvo autorização expressa da DXA ou desinvestimento aprovado.
(ii) Risco de Mercado: consiste no risco de flutuações nos preços e na rentabilidade dos ativos que integram a CARTEIRA, os quais são afetados por diversos fatores de mercado, como liquidez, crédito, alterações políticas, econômicas e fiscais. Esta constante oscilação de preços pode fazer com que determinados ativos sejam avaliados por valores diferentes ao de emissão e/ou contabilização, podendo acarretar volatilidade das CARTEIRAS e perdas aos CONTRATANTES.
(iii) Risco de Concentração: O risco associado às CARTEIRA é diretamente proporcional à concentração das aplicações. Quanto maior a concentração das aplicações da CARTEIRA em uma única Empresa Investida emissora de ações e/ou títulos, maior será a vulnerabilidade da CARTEIRA em relação ao risco de tal emissora. O CONTRATANTE poderá investir até 100% (cem por cento) de seus recursos em uma única Empresa Investida que se adequem à sua Tese de Investimentos, sem restrições quanto a condições econômicas, operacionais, regulatórias ou estratégicas.
(iv) Risco Relacionado a Fatores Macroeconômicos e à Política Governamental: Os ativos que integram a CARTEIRA também poderão estar sujeitos a outros riscos advindos de motivos alheios ou exógenos ao controle do GESTOR, tais como a ocorrência, no Brasil ou no exterior, de fatos extraordinários ou situações especiais de mercado ou, ainda, de eventos de natureza política, econômica ou financeira que modifiquem a ordem atual e influenciem de forma relevante o mercado financeiro e/ou de capitais brasileiro, incluindo variações nas taxas de juros, eventos de desvalorização da moeda e de mudanças legislativas, poderão resultar em (a) perda de liquidez dos ativos que compõem a CARTEIRA, (b) inadimplência dos emissores dos ativos. Tais fatos poderão acarretar prejuízos para os CONTRATANTES e atrasos nos desinvestimentos por previstos para os ativos da CARTEIRA. Não obstante, as Empresas Investidas desenvolverão suas atividades no mercado brasileiro, estando sujeitas, portanto, aos efeitos da política econômica praticada pelo Governo Federal. Ocasionalmente, o Governo Brasileiro intervém na economia realizando relevantes mudanças sem suas políticas. As medidas do Governo Brasileiro para controlar a inflação e implementar as políticas econômica e monetária têm envolvido, no passado recente, alterações nas taxas de juros, desvalorização da moeda, controle de câmbio, aumento das tarifas públicas, entre outras medidas. Essas políticas, bem como outras condições macroeconômicas, têm impactado significativamente a economia e o mercado de capitais nacional. A adoção de medidas que possam resultar na flutuação da moeda, indexação da economia, instabilidade de preços, elevação de taxas de juros ou influenciar a política fiscal vigente poderão impactar os negócios, as condições financeiras, os resultados operacionais das Empresas Investidas e a consequente a rentabilidade das CARTEIRAS. Impactos negativos na economia, tais como recessão, perda do poder aquisitivo da moeda e aumento exagerado das taxas de juros resultantes de políticas internas ou fatores externos podem influenciar nos resultados dos ativos integrantes da CARTEIRA.
(v) Riscos Relacionados às Empresas Investidas: Os ativos que compõe a CARTEIRA são considerados de longo prazo e o retorno do investimento pode não ser condizente com o esperado pelo CONTRATANTE. A CARTEIRA estará concentrada em ações e/ou títulos conversíveis em ações de emissão das Empresas Investidas. Embora o GESTOR da CARTEIRA tenha sempre participação no processo decisório das respectivas Empresas Investidas, não há garantias de (i) bom desempenho de quaisquer das Empresas Investidas, (ii) solvência das Empresas Investidas e (iii) continuidade das atividades das Empresas Investidas. Tais riscos, se materializados, podem impactar negativa e significativamente os resultados da CARTEIRA e o valor dos ativos. Não obstante a diligência e o cuidado do GESTOR, os pagamentos relativos as ações e/ou títulos conversíveis em ações de emissão das Empresas Investidas, como dividendos, juros e outras formas de remuneração podem vir a se frustrar em razão da insolvência, falência, mau desempenho operacional da respectiva Empresa Investida, ou, ainda, outros fatores. Em tais ocorrências, os CONTRATANTES poderão experimentar perdas, não havendo qualquer garantia ou certeza quanto à possibilidade de eliminação de tais riscos.
(vi) Riscos Relacionados aos Setores de Atuação das Empresas Investidas: O objetivo da CARTEIRA é realizar investimentos em Empresas Investidas sujeitas a riscos característicos e individuais dos distintos segmentos em que atuam, os quais não são necessariamente relacionados entre si, e que podem direta ou indiretamente influenciar negativamente o valor da CARTEIRA.
(vi) Risco de Patrimônio Negativo: As eventuais perdas patrimoniais dos CONTRATANTES estão limitadas ao valor do capital comprometido, em caso de liquidação, recuperação judicial ou falência.
(viii) Risco de Crédito: Consiste no risco dos emissores de títulos/valores mobiliários que integram a CARTEIRA não cumprirem suas obrigações de pagar tanto o principal como os respectivos juros de suas dívidas para com os CONTRATANTES.
(ix) Risco Cambial Relacionado às Empresas Investidas: A variação cambial poderá impactar negativamente nos rendimentos das Empresas Investidas, especialmente, no que tange à aquisição ou ao financiamento de equipamentos e maquinários atrelados à moeda estrangeira. Eventuais reduções nos rendimentos das Empresas Investidas poderão também impactar no resultado da CARTEIRA.
(x) Inexistência de Garantia de Rentabilidade: A verificação de rentabilidade passada em qualquer CARTEIRA e/ou Empresa Investida não representa garantia de rentabilidade futura. Adicionalmente, a aplicação dos recursos da CARTEIRA nas Empresas Investidas, caso a mesma apresente riscos relacionados à capacidade de geração de receitas e pagamento de suas obrigações, não permite que seja determinado qualquer parâmetro de rentabilidade seguro para a CARTEIRA. Ademais, o capital comprometido pelo CONTRATANTE na CARTEIRA não conta com garantia do GESTOR, de qualquer mecanismo de seguro, podendo ocorrer, inclusive, perda total do capital investido.
(xi) Demais Riscos: Os ativos também poderão estar sujeitos a outros riscos advindos de motivos alheios ou exógenos ao controle do GESTOR, tais como moratória, inadimplemento de pagamentos mudança nas regras aplicáveis aos ativos financeiros, mudanças impostas aos ativos financeiros, alteração na política monetária.
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