Um dos setores que o venture capital mais tem ajudado a impulsionar é o da saúde, contribuindo para o crescimento exponencial dessas empresas.
Um dos setores que o venture capital mais tem ajudado a impulsionar é o da saúde. Graças ao suporte deste tipo de investimento, startups dessa área têm conseguido crescer exponencialmente, atuando diretamente na redefinição de como a medicina é acessada e praticada no Brasil e também pelo mundo.
Entenda a relevância do venture capital para este mercado nos seguintes tópicos:
Em resumo, o venture capital – investimento que faz parte do mercado de privados – busca empresas em estágio inicial de estruturação, também conhecidas como startups early stage. Na maioria dos casos, o investimento de capital de risco – geralmente através de fundos ou investimentos diretos – foca em companhias que possuem alguma solução tecnológica disruptiva para seu setor de atuação.
Mercado de milhões: de acordo com a Distrito, plataforma focada em empresas jovens, as startups do Brasil captaram captaram US$ 778,1 milhões nos primeiros seis meses de 2023.
Aprenda mais:
Vale lembrar que o venture capital não oferece apenas suporte financeiro às startups. Ele também ajuda com orientação, conhecimento e networking, estimulando todo o ecossistema em que o negócio está inserido.
Mas afinal, como o capital de risco ajuda em inovações no setor da saúde? Ao compartilhar sua expertise com startups de saúde, o venture capital oferece um suporte estratégico e financeiro para que a empresa seja capaz de desenvolver novas tecnologias e disseminar sua adoção.
Leitura recomendada:
Alguns exemplos de tecnologias que conseguiram potencializar esse setor foram as plataformas de telemedicina, dispositivos de monitoramento de saúde, muitos deles portáteis e conectados à internet das coisas (de Internet of Things, IoT) e inteligência artificial, que também se destaca, com algoritmos avançados que auxiliam no diagnóstico precoce e preciso de condições médicas, aprimorando a eficácia dos tratamentos.
As empresas que contaram com suporte estratégico no desenvolvimento dessas tecnologias e na gestão de seus modelos de negócio – especialmente nos períodos de mudanças de tendências, como a recente transformação digital – foram as que se saíram vencedoras neste mercado.
Startups de saúde, conhecidas como healthtechs, têm como principal enfoque a aplicação da tecnologia visando aprimorar a saúde da população. Essas empresas não apenas oferecem produtos e serviços inovadores, mas também disponibilizam plataformas de dados e soluções de mobilidade que desempenham um papel vital no suporte a diagnósticos e tratamentos, como contextualizamos anteriormente neste blog.
Além de impactar positivamente o bem-estar e a qualidade de vida dos indivíduos, essas organizações têm a promessa de trazer benefícios substanciais aos sistemas de saúde, sejam eles públicos ou privados, ao reduzir custos e permitir a personalização dos planos de tratamento para cada paciente, combatendo a ineficiência dos sistemas médicos e erros no atendimento que ocorrem ocasionalmente.
Explore mais o mercado privado:
As estatísticas não mentem: segundo uma pesquisa da Liga Ventures em parceria com a PwC , o número de healthtechs brasileiras cresceu 16,1% entre 2019 e 2022, chegando a 596 empresas, distribuídas em 35 categorias diferentes. Neste período, foi movimentado R$ 1,79 bilhão em operações de fusões e aquisições.
A democratização do acesso a cuidados médicos, através da potencialização das healthtechs pelo venture capital, também se destaca como um objetivo central dessas iniciativas, pela otimização de processos e diminuição de custos. Dessa forma, as healthtechs não apenas abrem portas para tratamentos médicos mais acessíveis, mas também pavimentam o caminho para um setor de saúde mais eficaz e centrado no paciente, fundamentado na inovação tecnológica.
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Publicado por Equipe Dealboard by DXA.