O conceito de startup nada mais é do que um negócio em fase inicial, que possui uma proposta inovadora e um potencial de crescimento atrativo.
Como os grandes projetos chegam ao IPO? Toda empresa começa com uma boa ideia. O conceito de startup nada mais é do que um negócio em fase inicial que possui uma proposta inovadora e um potencial de crescimento atrativo. Inovação, escalabilidade e flexibilidade são características marcantes em startups, que podem atuar em qualquer área ou tipo de mercado e usando a tecnologia como base.
Mas como elas conseguem alavancar seus negócios a ponto de chegarem à bolsa de valores? Descubra agora os estágios de investimento que as startups podem passar.
Neste conteúdo você irá conhecer:
Para cada etapa de crescimento de uma empresa, existem diferentes necessidades e demandas. Por isso, dependendo da fase em que a companhia se encontra, ela exige uma forma específica de captação, para cada objetivo diferente. Normalmente, quanto mais madura a companhia, maior é o cheque necessário para que seus objetivos sejam cumpridos.
Confira abaixo alguns exemplos de meios de captação:
FFF: sigla para “friends, family and fools”, que corresponde ao capital de amigos, familiares, ou investidores individuais que não necessariamente possuem experiência prévia no mercado.
Anjo: o investidor anjo é aquele que investe em empresas no seu estágio inicial em troca de participação na mesma. Muitas vezes, a companhia ainda se encontra na fase pré operacional, e a alocação tem como objetivo possibilitar seus primeiros passos no mercado. É comum que os investidores anjos sejam empreendedores de sucesso ou indivíduos com experiências prévias.
Crowdfunding: uma empresa também é capaz de levantar fundos por meio de uma plataforma de crowdfunding, a prática de financiamento colaborativo que se encontra cada vez mais disseminada no mercado. Quando a oportunidade é aberta no site, os investidores são capazes de analisá-la para alocar cheques menores em troca de uma pequena porcentagem do negócio.
Fundos de Venture Capital e Private Equity: essa estratégia também envolve o investimento em empresas privadas com potencial de crescimento em troca de participação. Nessa estratégia, o gestor seleciona um conjunto de oportunidades para compor um fundo de investimento. Depois, existe um esforço para levantar capital de potenciais investidores, que alocam recursos em troca de cotas do mesmo.
Oferta Pública de Ações: após atingir uma certa maturidade, a empresa pode optar por abrir capital na bolsa de valores para captar recursos. É comum que o investimento de uma firma de private equity - que impacta diretamente na estruturação, crescimento e desempenho de uma empresa - serve para preparar determinada companhia para um IPO.
Essas duas modalidades de investimento ainda são pouco conhecidas pelos investidores brasileiros. Em contrapartida, em grandes economias, como os Estados Unidos, os super ricos alocam 25% de seus recursos em investimentos privados. É importante lembrar que ambos são diferentes dos ativos negociados na bolsa de valores, por se relacionarem com a compra e venda de ações de empresas privadas, não em companhias públicas.
O private equity é um tipo de investimento no qual pessoas físicas e/ou jurídicas buscam investir diretamente seus recursos em empresas de capital fechado, que já tem um certo nível de maturidade, em fase de desenvolvimento. Assim, diferentemente da negociação de ações de empresas que possuem capital aberto, esses investidores se tornam sócios diretos das empresas nas quais investem, participando ativamente de seu progresso. Já o venture capital é focado em empresas ainda no estágio inicial de atividade, com grande potencial de crescimento.
Publicado por Equipe Dealboard by DXA.