O mercado de privados oferece algumas modalidades de investimento distintas. Além do private equity e venture capital, há o equity crowdfunding, por exemplo.
O mercado de privados oferece algumas modalidades de investimento distintas e variadas. Além do private equity e venture capital, há também o equity crowdfunding e o investimento anjo, por exemplo. Como qualquer investimento, existem benefícios e riscos para cada caso, que devem ser analisados de acordo com o perfil do investidor e o tipo de diversificação de portfólio.
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O private equity é um tipo de investimento que envolve a compra de uma participação em uma empresa já estabelecida e consolidada no mercado, e é normalmente voltado para a economia real. Já o venture capital busca apoiar o crescimento de startups em estágio inicial, geralmente voltadas para o mercado tech. Neste caso, o objetivo é investir em uma empresa promissora e ajudá-la a crescer, a fim de obter um retorno significativo a médio ou longo prazo.
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Números astronômicos: até 2026, o mercado de private equity e venture capital tem potencial para alcançar US$11,12 trilhões em ativos sob gestão, de acordo com a consultoria britânica Preqin. Com o ecossistema de tecnologia e inovação cada vez mais avançado, os investimentos em ambas modalidades têm atraído mais atenção de investidores individuais e institucionais.
Existem algumas vantagens relevantes que se destacam nos investimentos em private equity e venture capital. Ambos têm o potencial de altos ganhos no longo prazo e são ótimas opções de diversificação para um bom portfólio de investimentos. Tanto o private equity, quanto o venture capital, são negociados fora da bolsa de valores, logo, choques de curto prazo, em geral, não têm grande influência nos resultados finais desses investimentos.
Costume no exterior: a prática de investir em private equity já é amplamente difundida entre investidores de alto padrão. Segundo o Survey of Consumer Finances, esses clientes destinam em média cerca de 25% de seu patrimônio em negócios. Além disso, de acordo com o UBS, os family offices em todo o mundo alocam, em média, 35% de seu capital em investimentos privados, como private equity e venture capital.
Embora investir em private equity ou venture capital possa trazer retornos expressivos em longo prazo, é importante ressaltar que esses investimentos também envolvem riscos significativos. Um dos principais riscos é a falta de liquidez, já que esses investimentos costumam ter prazos de maturação mais longos, o que significa que o dinheiro investido pode ficar "preso" por vários anos.
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Além disso, investir em startups e empresas em fase inicial de desenvolvimento também pode ser arriscado, já que essas companhias podem ter dificuldades para crescer ou até chegar a falir. É importante também destacar que os investimentos em private equity e venture capital exigem um conhecimento mais aprofundado do mercado, o que pode ser um desafio para investidores menos experientes. Por isso, é fundamental avaliar cuidadosamente os riscos envolvidos antes de investir em um fundo de private equity ou venture capital, ou ainda em uma startup.
Como ressaltado anteriormente, o private equity ou venture capital podem ser uma ótima opção para otimizar a estratégia de diversificação de um portfólio. Esses investimentos se destacam especialmente pela possibilidade de proporcionar altos retornos ao longo dos anos.
Quando alocados em uma carteira, o risco da mesma é mitigado e, ao mesmo tempo, o investidor ganha a chance de lucrar exponencialmente a partir do crescimento de empresas que tenham alto potencial de valorização.
Uma boa inspiração de diversificação é o portfólio 60/40 adaptado, onde a tradicional divisão entre ações e renda fixa é trocada por 15% a 20% em private equity ou venture capital, por exemplo, nos 60% reservados para ações.
Conheça a Estratégia Yale: ela tem como meta alcançar rendimentos acima da média, por meio de uma alocação de capital direcionada para o longo prazo e com menor volatilidade. A partir dessa abordagem, e com alocações de quase 65% em ativos privados (hedge funds- 23,5%, venture capital- 23,5% e private equity- 17,5%), o fundo de Yale conseguiu aumentar seu patrimônio de US$ 1,3 bilhão em 1985 para US$ 31,2 bilhões em 2020 e US$ 42,3 bilhões em 2021, de acordo com a própria Universidade.
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Publicado por Equipe Dealboard by DXA.