Apenas em janeiro deste ano, as fintechs já atraíram US$ 31,7 milhões de investimentos de fundos de venture capital em 10 deals.
Apenas em janeiro deste ano, as fintechs já atraíram US$ 31,7 milhões de investimentos de fundos de venture capital em 10 deals. Porém, 2023 pode trazer desafios para o setor. A concorrência frequente do setor financeiro tradicional, questões regulatórias e a preocupação com a privacidade e segurança de dados são possíveis pautas que podem surgir ao longo do ano.
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Mas afinal, o que são fintechs? São startups que usam tecnologia para oferecer serviços financeiros inovadores a seus clientes. Elas oferecem soluções como serviços bancários, pagamentos móveis, investimentos, crédito, gestão financeira e muito mais.
Uma característica importante das fintechs é seu produto e operação simplificada e mais dependente de software quando comparada a empresas tradicionais incumbentes. Dessa forma, as fintechs conseguem automatizar processos, reduzir custos e melhorar a experiência do usuário.
Contra fatos não há argumentos: de acordo com a Distrito, a América Latina tem se destacado cada vez mais aos olhos do mundo nos últimos anos. Neste contexto, o Brasil é protagonista. Dos R$ 23,13 bilhões investidos em startups brasileiras em 2022, quase 40% foram destinados às fintechs, totalizando R$ 9,05 bilhões.
Com a popularização das novas tecnologias e a crescente demanda por soluções financeiras mais ágeis e personalizadas, as fintechs têm ganhado força no mercado, atraindo e conquistando cada vez mais clientes. Elas têm um papel importante na inclusão financeira, tornando os serviços financeiros mais acessíveis e simples a uma parcela significativa da população, que antes não tinha acesso a eles.
Ao mesmo tempo em que o mercado financeiro se torna cada vez mais competitivo, as fintechs estão otimizando o cenário financeiro, oferecendo soluções modernas e eficientes para atender às necessidades dos consumidores brasileiros. Segundo levantamento feito pela PwC, 82% dos bancos tradicionais estão buscando fazer parcerias com fintechs para melhorar seus próprios serviços.
Alguns setores vêm revolucionando a forma como as pessoas fazem transações financeiras e administram suas economias, com soluções mais acessíveis e convenientes, como pagamentos, investimentos, seguros e bancos digitais.
Ambos também devem contribuir para o crescimento desses mercados em 2023. Sendo um pouco mais específico, o nicho de infraestrutura financeira com foco em empresas, ou business banking, o banking as a service (BaaS), ferramentas de KYC (conheça seu cliente, em inglês) e a prevenção à lavagem de dinheiro podem se fortalecer.
A cereja do bolo: ainda segundo a Distrito, o modelo de negócio mais comum entre as fintechs brasileiras, em termos de público-alvo, é business-to-business, ou B2B, seguido pelo business-to-consumer, ou B2C. Percebemos também o B2B2C, em que a venda para o consumidor é facilitada por outra empresa.
Publicado por Equipe Dealboard by DXA.