Private equity e venture capital: a importância das gestoras na democratização desses investimentos

Tornar o mercado de privados acessível a diversos perfis de investidores é um dos grandes desafios a serem enfrentados pelos players desse setor. 

Por que é importante: ao longo dos últimos anos, o valor mínimo de investimento para começar a investir em ativos privados vem reduzindo, mas ainda assim é raro ver a entrada de investidores de menor capital nesse mercado. É aí que entram as gestoras.

Veja agora como elas podem contribuir para essa democratização:

1. Investimentos privados no Brasil
2. Como acrescentar ativos privados em um portfólio
3. A importância das gestoras de private equity e venture capital

• Investimentos privados no Brasil

Panorama geral: o Brasil possui um costume antigo de investir em patrimônios tradicionais, como apartamentos, estabelecimentos comerciais, entre outros. 

• Investimentos imobiliários também são investimentos privados, mas são diferentes de investimentos em startups ou empresas mais maduras – de venture capital e private equity, respectivamente. 

Os números: no segundo trimestre de 2023, os investimentos em private equity e venture capital no Brasil cresceram 28%, entre abril e junho, de R$ 3,5 bilhões para R$ 4,5 bilhões, segundo relatório da ABVCAP.

• Aos poucos essa classe de ativos vem se tornando alvo dos investidores brasileiros que buscam diversificar seus portfólios fora da bolsa.

• Esse movimento reduz o risco idiossincrático – aquele atrelado a um tipo de investimento, e que pode ser diminuído ao máximo através da diversificação –, com oportunidades de grande potencial de lucro, ligadas à economia real.

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• Como acrescentar ativos privados em um portfólio

Acrescentar investimentos de private equity e venture capital traz alguns benefícios valiosos ao investidor, principalmente em épocas de crises e incertezas no Brasil e ao redor do mundo. 

• Ambos são mais estáveis em comparação com a volatilidade da bolsa de valores, contribuindo significativamente para a diversificação do patrimônio – quando combinado com outros ativos alinhados à estratégia adotada.

Em detalhes: de acordo com alguns estudos e casos de sucesso, reservar entre 20% e 30% da carteira para investimentos privados aumenta a capacidade e superar as fragilidades do mercado financeiro. 

• Na estratégia do fundo de pensão da Universidade de Yale, por exemplo, foram alocados 55% em ativos privados – e quase 80% em alternativos – aumentando seu patrimônio de US$ 1,3 bilhão em 1985, para US$ 31,2 bilhões em 2020 e US$ 42,3 bilhões em 2021.

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• A importância das gestoras de private equity e venture capital

As gestoras de investimento do mercado de privados têm papel fundamental para a democratização desses investimentos no país, tornando-os mais acessíveis, diversificados e profissionalmente gerenciados.

As entrelinhas: elas se encaixam nesse processo de democratização – otimizadas pelo avanço da tecnologia e novas tendências do mercado – possibilitando que investidores de diferentes perfis tenham acesso a oportunidades que, de outra forma, seriam mais complicadas, contribuindo para o crescimento do setor e da economia como um todo. 

• A gestora desempenha um papel de filtro, selecionando cuidadosamente as empresas e startups que apresentam maior potencial de retorno para os investidores.

• Ela realiza uma análise detalhada dos modelos de negócio, dos planos de crescimento e das estratégias das companhias em busca de capital.

Moral da história: as gestoras atuam desde o período de pré-investimento até o pós, dando o suporte necessário para investidores terem tranquilidade e segurança ao iniciar sua trajetória em investimentos como private equity e venture capital.

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Publicado por Equipe Dealboard by DXA.

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