O venture capital no Brasil em 2022 foi marcado por um aumento significativo no número de rodadas de investimento e valor total investido
O venture capital no Brasil em 2022 foi marcado por um aumento significativo no número de rodadas de investimento e valor total investido.
Startups de diversos setores receberam grandes aportes, tanto nacionais quanto internacionais, e, para 2023, além das fintechs, que vêm liderando nos últimos anos, as edtechs e agrotechs devem chamar atenção.
Os assuntos que você vai aprender são:
Mesmo com algumas incertezas e desafios no ano de 2022, o venture capital conseguiu se destacar. De acordo com a plataforma de inteligência de dados Sling Hub, foram realizadas 758 rodadas de investimentos em startups, somando US$ 4,9 bilhões.
Entre os setores que mais atraíram investidores, temos as fintechs, com 176 deals e US$3,7 bilhões captados.
Em seguida, as retailtechs, startups que desenvolvem soluções para o varejo, fecharam 87 deals, captando US$1 bilhão. As healthtechs, edtechs, martechs e agtechs completam o ranking, segundo a ABVCAP (Associação Brasileira de Private Equity e Venture Capital).
Para 2023, onde o cenário permanece instável até o momento, as startups buscam encontrar formas de mostrar que são sustentáveis e capazes de gerar caixa. Captar aportes é importante, mas seguir inovando também deve ser um dos focos para o ano.
Em fintechs, a América Latina, incluindo o Brasil, já assumiu o protagonismo como um ecossistema de soluções financeiras mais consolidadas do planeta.
Segundo dados do Fintech Report 2022, o país conta com 1.289 startups financeiras, sendo 63% delas criadas nos últimos seis anos. Entre as categorias que se destacam, estão crédito, em primeiro lugar, com 17,5%; seguida por meios de pagamento, com 14,4%.
Já as edtechs, podem continuar recebendo investimentos para soluções de ensino à distância e plataformas de aprendizado personalizadas, ainda aproveitando o aumento da educação a distância causado pelo isolamento social.
As tecnologias de inteligência artificial para melhorar a personalização e a eficácia do ensino também podem ser destacadas. Por fim, a tendência de gamificação também pode continuar crescendo, com mais investimentos em plataformas de ensino baseadas em jogos e desafios.
E para as agrotechs, o que podemos esperar? Podem acontecer mais investimentos em soluções de agricultura inteligente e agricultura de precisão, como drones e robôs agrícolas.
Em paralelo, é provável que aconteçam investimentos em soluções de monitoramento de clima e solos, junto às tecnologias de armazenamento de carbono e fontes de energia renováveis para as operações agrícolas.
Vale a pena ficar de olho: o setor de ESG, que segue crescendo em todo o mundo, deve conquistar novos espaços em 2023, incentivado pela intensificação das metas ambientais.
Com a chegada do novo governo no Brasil, o qual pode se comprometer com o assunto, alguns empreendedores em ESG podem atrair a atenção de investidores para suas empresas.
Publicado por Equipe Dealboard by DXA.